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Para exercer a medicina nos EUA é preciso:

Após completar a residência ou a bolsa de estudos, você deve obter uma licença para que possa exercer a Medicina. Cada estado tem suas próprias regras. Para graduandos das faculdades dos Estados Unidos, esse é um procedimento relativamente simples: você deve ter se formado em um Curso de Medicina aprovado ou autorizado pelo Liaison Committee on Medical Education – LCME (Comitê de Educação Médica), que é um comitê conjunto da Association of American Medical Colleges – AAMC (Associação das Faculdades Médicas Americanas) e The American Medical Association – AMA (Associação Médica Americana). Muitos estados têm, como requisito mínimo para obter uma licença, somente 1 ano de treinamento após a faculdade (estágio interno) em um programa de residência. Esse programa deve ser aprovado pelo Accreditations Council of Graduate Medical Education – ACGME (Conselho de Aprovação de Graduação em Educação Médica) através do Residency Review Committees – RRC (Comitês de Normas de Residência). Você precisa ter passado em um dos diversos exames para provar que é capaz (como o USMLE, United States Medical Licensing Examination, um exame de múltiplas etapas). Geralmente, são exigidas cartas de referência. Também será feita uma verificação do seu histórico de negligências médicas. As regras para graduandos de escolas médicas estrangeiras são mais complexas e podem ser obtidas no conselho de licenciamento médico de cada estado.

    Certificação no conselho

    Tornar-se um médico certificado no conselho em uma especialidade envolve a conclusão de uma residência. Depois, deve prestar um exame geral, escrito ou oral. Quando tiver atendido aos requisitos do conselho, você será certificado e chamado um Diplomate (Diplomado) daquele conselho (por exemplo, Diplomate of the American Board of Emergency Medicine – Conselho Americano de Emergência Médica). Existem 24 conselhos de especialidades médicas aprovados nos Estados Unidos. Muitos conselhos requerem recertificação a cada 7-10 anos.

“Não importa o quanto seja bem treinado no país de origem. Não importa se é um gênio. Se o médico tem planos de ficar nos Estados Unidos no futuro terá de fazer nova Residência”, afirma o médico brasileiro Sady Ribeiro (foto) que na década de 80 decidiu buscar uma vida melhor nos EUA. “Para isso, tem de mandar o currículo para um grande número de hospitais, na esperança de que alguns o chamem para uma entrevista”. Em depoimentos feitos em vários contatos por e-mail, Sady contou um pouco de sua vida nos EUA e os motivos que o levaram a dar esse passo.

 
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Publicado por em 10 de julho de 2013 em Importante saber

 

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